quarta-feira, 18 de novembro de 2020

ATIVIDADE DE MATEMÁTICA – NÚMEROS: Formando números (2º ano EF)

Explorações do jogo que a professora Vanessa ensina no vídeo disponibilizado abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=cKWBsAY4JHI&t=1s

Ano de escolaridade: 2º ano

Habilidades desenvolvidas: (EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero). (EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.


• Como o professor pode apresentar o jogo?

É um jogo com baralho que pode ser jogado com 2 ou 3 participantes. Caso não haja baralho para a turma toda, o professor pode instruir para que os alunos confeccionem as cartinhas e as enumerem de 0 a 9. Caso joguem com o próprio baralho, serão utilizadas as cartas do Ás até o 9, em que o Ás corresponde ao número 1.

O jogo funcionará da seguinte forma: o primeiro jogador retirará 3 cartas e com elas precisará formar o maior número possível. Por exemplo, se tiramos os números 3, 4 e 1, o maior número será 431. Os demais participantes fazem a mesma coisa e registram seus resultados na tabela, em cada rodada do jogo, e deverão circular o maior número em cada rodada para identificaram o ganhador. Ao final, aquele que ganhou mais rodadas será o vencedor da partida. 

Há também a possibilidade de jogar o mesmo jogo em que será preciso formar o menor número com as cartas.


• Como será o registro dos jogadores durante o jogo?

Construir uma tabela simples para registrar os números formados: no lugar dos jogadores, pode-se escrever o nome dos participantes. 


• O que o professor pode observar ao longo do jogo?

Observar se os alunos compreendem que o valor dos algarismos muda de acordo com a posição que eles ocupam (centena, dezena e unidades), observar se conseguem ler corretamente números.


• Quais intervenções do professor são possíveis durante o jogo?

Se um aluno tirar as cartas 4, 3, e 1, no mesmo exemplo anterior, e formar o número 413, o professor deve questionar o aluno para que ele reflita se não tem como formar um número maior que esse, podendo envolver os outros dois colegas para o ajudarem. O professor também pode perguntar qual o número formado pelo aluno, para ver se os alunos conseguem ler os números, e pode questionar em relação às ordens das unidades, no número 431, quantas são as centenas (4), o valor que o 3 representa (30). Pode também perguntar quantos pontos, aproximadamente, a mais ou a menos (estimativa), eles acham que foi de diferença entre os jogadores em uma determinada rodada, e talvez propor depois que eles confirmem fazendo o cálculo, usando o algoritmo ou a calculadora.


• Quais explorações são possíveis após o jogo?

Fazer algumas intervenções sobre o valor posicional dos números, utilizando exemplos de números formados pelos grupos, perguntando o que tem em comum nos números “340, 429 e 184”, para verificar se percebem que o valor se altera dependendo do valor posicional (no primeiro o 4 vale 40, no segundo vale 400 e no terceiro vale 4)
Propor que os alunos escolham uma rodada e, com aquelas cartas que tiraram, formem todos os números possíveis. Por exemplo, com as cartas: 4, 3, 1 (431, 413, 134, 143, 341, 314)
Propor que os alunos disponham os números em uma reta numérica, combinando previamente se a ordem será crescente ou decrescente, como mostra o exemplo abaixo (que está em ordem crescente).



• Como será o registro final dos alunos sobre o jogo? 

Propor que os alunos registrem o jogo no caderno, podendo ser por meio do desenho ou da escrita.


• Como será a avaliação?

A avaliação do professor ocorrerá por meio da observação e de registros que podem ser feitos sobre cada aluno, ao longo do jogo: verificar se o aluno entendeu o valor posicional de cada algarismo nos números, se consegue fazer a leitura dos números adequadamente e se houve cooperação dos colegas. Além disso, o registro final, elaborado pelo aluno, pode compor a prática avaliativa do professor.


Autoria:
Isabelle Andree Maria Lebon de Oliveira
Mariana Aline Nita
Graduandas do Curso de Licenciatura em Pedagogia - UFMT

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