quinta-feira, 30 de abril de 2020

EXPERIMENTO: CONSTRUINDO UM CIRCUITO ELÉTRICO



Você acha que seria capaz de fazer uma lâmpada acender utilizando pilhas e fios?

VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • Pilha grande
  • 2 pedaços de fio de cobre encapado de aproximadamente 40 centímetros
  • Lâmpada pequena
  • Fita adesiva

REALIZANDO O EXPERIMENTO
  1. Peça para um adulto descascar as pontas dos fios para você.
  2. Peça para um adulto prender um pedaço de fio em cada extremidade da pilha, de modo que a parte descascada do fio fique em contato com os polos da pilha.
  3. Encoste um dos fios na fosca metálica da lâmpada, e o outro na base metálica da lâmpada.
  4. Inverta os fios da etapa 3.
  5. Registre o que aconteceu.




OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
Você construiu um circuito elétrico, com a energia elétrica gerada pela pilha. Quando utilizamos um gerador de energia (como a pilha), fios condutores e um dispositivo capaz de usar essa energia (como a lâmpada), podemos construir um circuito elétrico. O circuito pode estar aberto, caso uma das partes não esteja conectada, ou pode estar fechado, que corresponde ao que você fez. Um circuito aberto não permite a passagem de energia. O experimento ilustra um circuito fechado, pois a energia circula sem interrupção. Ela sai da pilha, passa pelos fios condutores, passa pela lâmpada, acendendo-a, e continua seu caminho passando por dentro da pilha novamente.


FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 5). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

EXPERIMENTO: OBJETOS QUE FLUTUAM


VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • Recipiente (balde, bacia, pote) com 10 centímetros de profundidade de água.
  • Prego
  • Tampa de caneta
  • Moeda
  • Rolha

REALIZANDO UM EXPERIMENTO
1.      Em uma folha de papel, anote o que você pensa que vai acontecer com cada objeto quando forem colocados na água.
2.      Coloque os objetos na água, um de cada vez, e registre o que aconteceu.
3.      Compare os resultados com a suas hipóteses do item 1.

OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
Os objetos têm densidades diferentes, o que os faz flutuar ou afundar quando colocados na água. A densidade é a relação entre a massa e o volume de um corpo. Se o corpo for mais denso do que a água, ele afunda; se for menos denso do que a água, ele flutua. 



FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 5). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

EXPERIMENTO: PREPARANDO MISTURAS


Será que você já preparou alguma mistura? Vamos descobrir com o experimento abaixo.

Esse experimento será realizado em duas etapas.

Primeira etapa

VOCÊ VAI PRECISAR DE: 
  • Água
  • Areia (limpa)
  • Pó de café
  • Canela em pó
  • Sal
  • Óleo de cozinha
  • Etiquetas adesivas e lápis ou caneta de retroprojetor.
  • 1 colher de chá
  • 5 copos de plástico transparentes
  • 5 palitos de sorvete

REALIZANDO O EXPERIMENTO
  1. Identifique todos os copos com etiquetas adesivas ou com caneta de retroprojetor, escrevendo nos copos ou nas etiquetas o conteúdo que cada copo terá (areia, pó de café, canela em pó, sal e óleo de cozinha).
  2. Coloque uma colher (de chá) de cada material nos copos (areia, pó de café, canela em pó, sal e óleo de cozinha), de acordo com a identificação que você colocou.
  3. Adicione água até a metade de cada copo e misture o conteúdo de cada copo com um palito de sorvete (você deve usar um palito de sorvete para cada copo).
  4. Observe o que acontece em cada copo.


Segunda etapa

VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • O copo com água e óleo que você usou na primeira etapa
  • 1 palito de sorvete
  • Detergente
  • 1 conta-gotas

REALIZANDO O EXPERIMENTO
  1. Deixe o copo com água e óleo em repouso por cinco minutos.
  2. Desenhe o que você observou em uma folha de papel.
  3. Coloque 10 gotas de detergente no copo e misture com o palito de sorvete.
  4. Deixe o conteúdo do copo em repouso por cinco minutos.
  5. Desenhe o que você observou na mesma folha usada anteriormente e compare os desenhos.


OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
Na etapa 1, a mistura de água com sal é uma mistura homogênea, pois o sal se dissolve na água completamente. As demais misturas são consideradas heterogêneas, pois somente parte dos materiais são dissolvidos. Na etapa 2, observamos que o detergente divide o óleo em partículas muito pequenas, o que facilita a remoção do óleo, por exemplo, na lavagem de louças. Usar somente água não limpa, porque o óleo não se mistura com a água. No dia-a-dia, devemos, se possível, utilizar produtos biodegradáveis na lavagem de louças e roupas e na limpeza de casa, para que possam ser decompostos na natureza. 


FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 4). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

EXPERIMENTO: PERCEBENDO A EXISTÊNCIA DO AR


Você consegue perceber que o ar existe?


VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • 1 copo de plástico transparente e 1 copo de plástico transparente com um furo na base (peça para um adulto fazer o furo para você)
  • 1 recipiente transparente (tigela, bacia, aquário) com água (precisa ser pelo menos da mesma altura que o copo, ou mais alto)
  • Folhas de jornal

REALIZANDO O EXPERIMENTO
Esse experimento será realizado em duas etapas:

Primeira etapa
  1. Amasse o papel e aperte-o bem no fundo do copo.
  2. Leia os próximos passos, mas antes de realizá-los, responda: o que você imagina que vai acontecer com o papel?
  3. Vire o copo de boca para baixo e, sem incliná-lo, mergulhe-o dentro dentro do recipiente com água, de modo que fique completamente submerso.
  4. Espere alguns segundos e retire o copo do recipiente.
  5. Mergulhe o copo novamente dentro do recipiente, da mesma maneira que você fez na primeira etapa.
  6. Responda: O que você imagina que vai acontecer se inclinar lentamente o copo dentro da água?
  7. Agora deite o copo e observe o resultado.




Segunda etapa
  1. Utiliza o copo com o furo na base.
  2. Responda: O que você acha que vai acontecer se mergulhar esse copo dentro da bacia com água?
  3. Agora mergulhe o copo dentro da bacia com água de modo que a parte de cima fique para fora.
  4. Coloque a mão em cima do furo sem encostar nele.
  5. Observe o que acontece com o furo e com o copo enquanto está dentro da água.



OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
Por meio do experimento podemos perceber que o ar ocupa espaço, ainda que não seja possível de enxergá-lo.


FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 3). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

terça-feira, 28 de abril de 2020

EXPERIMENTO: EROSÃO DO SOLO


A cobertura do solo influencia a erosão causada pela chuva?


VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • 6  garrafas PET grandes e transparentes (de água ou de refrigerante)
  • Tesoura ou estilete
  • Terra
  • Sementes da sua escolha. O importante é que sejam plantas que cresçam rápido. Você pode usar sementes de alpiste, milho de pipoca, e outras sementes de hortaliças
  • Pequenos galhos, cascas de árvores, folhas, raízes mortas
  • Água
  • Barbante ou outro tipo de cordão





REALIZANDO O EXPERIMENTO

  1. Peça para um adulto cortar 3 garrafas ao meio no sentido do seu comprimento (veja as imagens a seguir).
  2. Coloque as garrafas sobre uma mesa ou superfície plana. Os gargalos das garrafas devem ultrapassar as bordas da mesa em que estiverem fixadas.
  3. Coloque a mesma quantidade de terra em cada garrafa. Pressione a terra para que ela fique levemente compactada. A terra deve ficar abaixo do nível do corte da garrafa.
  4. Peça para o adulto cortar a parte inferior das outras 3 garrafas, a aproximadamente 10 centímetros do fundo, de modo que formem copos.
  5. Esses copos de garrafa PET serão usados para coletar o excesso da água que sair pelo gargalo das garrafas durante o experimento. Para isso, eles devem ser pendurados nos gargalos das garrafas. Assim, peça para o adulto fazer dois furos na parte superior desses copos e passar um barbante em cada um, para amarrá-los ao gargalo de cada garrafa.
  6. Na primeira garrafa, plante as sementes que você escolheu. Na segunda, coloque os galhos, cascas, folhas e raízes mortas que você recolheu. Na terceira, deixe apenas a terra.
  7. Coloque a garrafa em que você plantou as sementes exposta à luz solar. Regue e cuide até que as plantas se desenvolvam. O experimento só pode ser feito depois que as plantas tiverem crescido na primeira garrafa.
  8. Quando as plantas estiverem desenvolvidas, regue as três garrafas com a mesma quantidade de água e observe as características da água que escorrerá dentro dos copos transparentes.







OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
O solo exposto está muito mais suscetível à erosão, sendo que qualquer cobertura é melhor do que nenhuma, para diminuir os impactos da erosão. Entre as coberturas, as plantas são a melhor forma de protegerem o solo da erosão. 


FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 3). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

EXPERIMENTO: DECOMPONDO A LUZ


O prisma é um instrumento que nos permite decompor a luz branca em todas as outras cores. Mas será que existe outra forma de decompor a luz sem um prisma?


VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • 1 recipiente raso com água
  • 1 espelho
  • 1 folha de cartolina branca
  • Massa de modelar

REALIZANDO O EXPERIMENTO
  1. Com ajuda de um adulto, coloque o recipiente com água em um local iluminado, que receba bastante luz do sol.
  2. Peça para um adulto apoiar o espelho em um dos lados de dentro do recipiente, de modo que a luz do sol incida na parte do espelho coberta com água.
  3. Segure a cartolina em frente ao espelho, movimentando-a até que apareça um arco-íris nela.
  4. Se não estiver conseguindo encontrar o arco-íris, peça para o adulto mudar a posição do espelho até encontrarem.
  5. Quando o arco-íris aparecer na cartolina, fixe o espelho com massa de modelar.




OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com os seu familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
A formação do arco-íris só ocorreu porque as cores que formam a luz branca foram separadas e isso aconteceu devido às mudanças de meio que a luz sofreu. Na Física, esse fenômeno é denominado de refração.


FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 3). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

EXPERIMENTO: A SUA SOMBRA



Você já parou para prestar atenção na sua sombra? Ela é sempre igual ou ela muda ao longo do dia?
Convide um adulto da sua família e realize esse experimento no quintal da sua casa.


VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • Giz
  • Celular com câmera (opcional)

REALIZANDO O EXPERIMENTO
  1. Em um dia ensolarado, vá para o quintal de sua casa com alguém da sua família. Você deve ficar posicionado no quintal de modo que a sua sombra esteja à sua frente.
  2. A pessoa que estiver com você deve contornar a sua sombra com um giz, ou tirar uma foto da situação.
  3. Depois de algumas horas, vocês devem repetir o procedimento 2.




OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com os seus familiares à respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
Como a Terra gira em volta de si mesma, realizando seu movimento de rotação, percebemos uma mudança de posição da luz do sol ao longo do dia. Isso faz com que a direção e o tamanho da sombra mude. Perceba que, durante a manhã e à tarde, a sombra é maior e, na hora do almoço, ela é menor.



FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 2). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

EXPERIMENTO: O AQUECIMENTO DOS MATERIAIS

Os materiais têm características diferentes e podem se aquecer ou se resfriar em tempos diferentes.


VOCÊ VAI PRECISAR DE:
  • 2 potes de plástico brancos do mesmo tamanho
  • Água
  • Terra seca
  • Um termômetro de cozinha (variação de 10 a 60 graus)

REALIZANDO O EXPERIMENTO
  1. Se na rua casa tiver um local aberto e ensolarado, escolha esse lugar para realizar o experimento.
  2. Em um dos potes, coloque a terra seca até a metade do pote, e no outro pote coloque água também até a metade.
  3. Com a ajuda de um adulto, meça a temperatura da água e dá terra e anote o resultado.
  4. Deixe os potes no sol por 3 horas.
  5. Com a ajuda de um adulto, meça meça mais uma vez a temperatura da terra e da água e anote o resultado. 

OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
Os materiais podem ser diferenciados por suas características específicas, como, por exemplo, maleabilidade, permeabilidade e condução de calor. A água e a terra são materiais que têm composições diferentes. O tempo que esses materiais demoram pra sofrer mudanças de temperatura, quando expostos a uma fonte de calor ou ao resfriamento, é diferente. A terra esquenta mais rápido do que a água.



FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 2). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

EXPERIMENTO: BUSCANDO A LUZ



As plantas crescem sempre para cima ou são influenciadas por outros fatores?



VOCÊ VAI PRECISAR DE:
·      3 grãos de feijão
·      1 pedaço de algodão
·      1 copo pequeno
·      1 caixa de sapato com tampa
·      água

REALIZANDO O EXPERIMENTO
  1. Peça para um adulto fazer um furo do tamanho de uma moeda na lateral da caixa.
  2. Coloque o algodão no fundo do copo e jogue um pouco de água para umedece-lo.
  3. Coloque os feijões em cima do algodão umedecido.
  4. Coloque o copo dentro da caixa.
  5. Feche a caixa com a tampa e certifique-se que esteja entrando luz apenas pelo furo.
  6. Uma vez por dia, regue os grãos de feijão.
Observe por 10 dias para ver o que acontece com as plantas.





OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou. Você pode pedir para um adulto tirar fotos ao longo dos dias, e depois comparar as fotos.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
As plantas precisam de luz para sobreviver, por isso, elas são capazes de detectar a presença da luz e
crescer em direção à ela.



FONTE
GIL, A. B.A.; SANTOS, O. R. A. G; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 3). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

EXPERIMENTO: A VIBRAÇÃO DO SOM


Não podemos ver o som, mas podemos observar seus efeitos se ele for muito alto.



VOCÊ VAI PRECISAR DE:
·       Assadeira de metal
·       Colher de pau
·       Pote de vidro sem tampa
·       Saco plástico fino
·       Elástico
·       Corante de qualquer cor
·       Copo com água
·       Colher de chá

REALIZANDO O EXPERIMENTO
1. Tampe o pote de vidro com um pedaço do saco plástico bem esticado, prendendo-o com o elástico.
2. Coloque algumas gotas de corante no copo com água.
3. Com a colher de chá, coloque um pouco de água colorida sobre o plástico.
4. Segure a assadeira de metal perto do pote. Bata na assadeira com a colher de pau.

OBS. Se você tiver em casa bolinhas de isopor, experimente colocá-las na água.



OBSERVANDO O QUE ACONTECE
O que aconteceu? Converse com seus familiares a respeito.
Desenhe o que você observou para, posteriormente, contar e mostrar a seus colegas e professor o experimento que você realizou.

REFLETINDO SOBRE O QUE ACONTECEU
Quando você bate com a colher de pau na assadeira, produz som. As vibrações do som são transmitidas pelo ar até a água colorida e é isso que a faz se movimentar.


FONTE
GIL, A. B. A.; SANTOS, O. R. A, G.; FANIZZI, S. Porta Aberta para o Mundo: ciências (volume 3). 1. ed. São Paulo: FTD, 2019.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Livro "Vírus: simulacro da vida?"

Pesquisadores da UFMT e UNIRIO acabam de publicar em conjunto o livro "Vírus: simulacro da vida?".

Seguem as palavras dos autores:

"Preocupados com a pandemia, sobretudo porque há muito desconhecimento da causa, resolvemos criar nosso caderno de balbúrdia. Além do vigor de vírus e morcegos, deixamos nosso olhar político sobre o mundo e adicionamos alguns sonhos ao amanhã pelas mãos da educação ambiental.

A divulgação é gratuita e agradecemos a leitura.
Carinhosamente,

Déborah, Celso e Michèle
VÍRUS: simulacro da vida?
UNIRIO & UFMT, 2020"

O livro está disponível para download gratuito na página do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA)
Segue o link para download desse e de outros materiais de apoio pedagógico.

https://gpeaufmt.blogspot.com/p/materiais-e-apoio-pedagogico.html

Jogos matemáticos para crianças

Em parceria com a TVU, estudantes e professores do curso de Pedagogia da UFMT ensinam jogos matemáticos para crianças. Esses jogos podem ser feitos em casa, principalmente nesse período de quarentena. Confiram a seguir os vídeos:

Professoras de Pedagogia ensinam jogos matemáticos para crianças

Pedagogas ensinam 3 jogos para praticar em casa

Professoras e estudantes de Pedagogia da UFMT ensinam jogos para o período de Quarentena

Pedagogas da UFMT ensinam jogos para se divertir em casa nesta quarentena

Aprenda três jogos divertidos de matemática para praticar em casa

sexta-feira, 17 de abril de 2020

“Existem forças autodestrutivas em jogo, tanto nos indivíduos quanto nas coletividades, ignaras de serem suicidas”. Entrevista com Edgar Morin


http://www.ihu.unisinos.br/598144-existem-forcas-autodestrutivas-em-jogo-tanto-nos-individuos-quanto-nas-coletividades-ignaras-de-serem-suicidas-entrevista-com-edgar-morin

“Existem forças autodestrutivas em jogo, tanto nos indivíduos quanto nas coletividades, ignaras de serem suicidas”. Entrevista com Edgar Morin
17 Abril 2020
Atento, sorridente e disponível, Edgar Morin olha direto dentro dos olhos quando ele fala e enquanto te escuta. O sociólogo e filósofo francês, nascido em 1921, atravessou por um século de história e contou sua história em memórias de recente publicação. Em seu gabinete no Instituto Botânico de Montpellier, responde a algumas perguntas em um dia em fevereiro, no início da pandemia de coronavírus. É assim que o pai do "pensamento complexo" lê o presente.

A entrevista com Edgar Morin é de Alice Scialoja, publicada por Avvenire, 15-04-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

 

Eis a entrevista.



Você acha que o coronavírus poderia marcar para a humanidade uma tomada de consciência da interdependência e da comunidade dos destinos de todos os seres humanos?


Vivemos uma crise tripla: a crise biológica de uma pandemia que ameaça indiscriminadamente as nossas vidas, aquela econômica nascida das medidas restritivas e a de civilização, com a abrupta transição de uma civilização da mobilidade para a obrigação de imobilidade. Uma crise múltipla que deveria provocar uma crise do pensamento político e do próprio pensamento. Talvez uma crise existencial saudável. Precisamos de um humanismo regenerado, que faz sua busca nas fontes da ética: a solidariedade e responsabilidade, presentes em toda sociedade humana. Essencialmente um humanismo planetário.

Você escreveu que a história, especialmente a história humana, é imprevisível e que o futuro da humanidade será igualmente inesperado. Pode-se, no entanto, falar de alguma lição da história?

A primeira lição da história é que não aprendemos lições da história, que somos cegos para o que ela nos ensinou. Por exemplo, que ela comporta um certo número de determinismos, como o desenvolvimento das forças produtivas ou os conflitos de classe indicados por Marx, mas também uma dimensão shakespeariana de ruído e fúria. Não ocorreu de repente aos nossos ancestrais caçadores e coletores que eles se tornariam camponeses, assim como os impérios da antiguidade não pensavam de forma alguma que um dia poderiam ruir, nem o Egito, nem os sumérios, nem Roma. Existe uma grande parte do desconhecido e inesperado: essa é na minha opinião, uma das lições.


O movimento de Hitler na década de 1920 parecia condenado à esterilidade. Mas a conjunção entre a crise do dia 29, uma Alemanha humilhada pelo Tratado de Versalhes, a divisão entre socialistas e comunistas, os poderes financeiros que pensavam em manipular Hitler sem saber que ele os manipularia, fez o impensável acontecer: que o país mais culto da Europa afundasse na barbárie.

história, portanto, ensina-nos a ser vigilantes e a pensar que os períodos que parecem progressistas podem ser seguidos de regressão e barbárie, e que nem mesmo essa é eterna. Antes da guerra, a dominação nazista na Europa parecia geral e o que fez as coisas mudarem? O Duce. Porque ele quis atacar a Grécia, mas foi parado pelo pequeno exército grego, então pediu ajuda a Hitler, que teve que adiar o ataque à URSS por um mês, previsto para maio de 1941, porque teve que combater a Resistência sérvia antes de conseguir a plantar a bandeira da suástica na Acrópole. Assim, chegando aos portões de Moscou, o exército alemão ficou congelado por um inverno precoce. Mas se tivesse atacado em maio, teria tomado Moscou e o destino teria mudado.

Isso significa que a história é governada pelo acaso?


O acaso costuma intervir, mas é a complexidade dos fatores que operam na história que mais a modificam, eventos que fermentam e trabalham sobre a realidade. Gorbachev, por exemplo, quem esperava isso? Ou o rei anterior da Espanha, que havia sido nutrido pelo franquismo ... Brotam conversões psicológicas, se assim podemos dizer, espírito subterrâneo que inverte as partes: a história também é isso.

Você vê um novo desvio no presente e considera preocupante o recrudescimento dos nacionalismos?

Estamos em uma época regressiva. A regressão se manifesta com a crise das democracias que, em muitos lugares, inclusive na Europa, dá lugar a regimes semi ditatoriais, na TurquiaHungriaRússia, um pouco também na Polônia. Uma tendência quase universal, à qual se soma o domínio de forças econômicas gigantescas, que nas atuais condições do neoliberalismo pesam sobre os povos que tentam se levantar, mas fracassam. Essas revoltas se esvaziam ou são esmagadas porque não há força para guiá-las, uma voz capaz de dar sentido ao futuro. Fatores negativos estão predominando. Ocasionalmente, um fator agradável e inesperado interfere, como a eleição do papa Francisco.

Você gosta do Papa Francisco?

Sim, claro, embora eu seja um agnóstico.

Você argumenta que a incapacidade de gerir a complexidade nos leva à autodestruição. Temos possibilidade de nos salvar?


Existem forças autodestrutivas em jogo, tanto nos indivíduos quanto nas coletividades, ignaras de serem suicidas. Até que ponto irão esses danos e quando ocorrerá uma reação, não se sabe. Há 50 anos estou entre os que emitem o alerta. Mas os progressos da consciência são lentos. Já é tarde. Eu não sei. Eu acho que pode haver devastação, mas não vejo a destruição da espécie humana. A história também ensina como, em certo ponto, tudo parece entrar em colapso como, por exemplo, a romanidade; depois de um processo multissecular algo novo e revolucionário surge. Estamos em um mundo incerto e podemos imaginar um futuro em que forças catastróficas intervenham, mas a probabilidade nunca é certeza.

Em um livro com Mauro Ceruti, escreve que a ideia da União Europeia é filha do improvável porque é imaginada por homens em confinamento durante a guerra. O improvável como motor de otimismo?

Eu acredito nisso. Mas não sei qual improvável que possa aparecer hoje. Na história humana, no entanto, os dois inimigos irreconciliáveis, mas inseparáveis, que são Eros e Thanatos continuarão se enfrentando, e Thanatos não será capaz de destruir Eros ou Eros eliminar Thanatos. Cada um por sua vez assumirá o controle. Hoje os mais fortes são Polemos e Thanatos, mas não há eternidade na história.

Alexander Langer dizia que a revolução ecológica poderá se afirmar na medida em que for desejável; você concorda?


Existem os ecologistas, mas a ciência ecológica não é ensinada em lugar algum. É uma ciência multidisciplinar e, como tal, não é aceita em nossas universidades. A segunda lacuna é que, embora se saiba a partir de Darwin que somos o resultado da evolução biológica, toda a nossa cultura continua a separar o orgânico do humano. Criamos uma fratura epistemológica. Catástrofes, como Chernobyl, causam agitação e são esquecidas, assim como os novos furacões. Outras culturas têm um senso de incorporação do humano na natureza muito superior ao nosso. 

Greta Thunberg?

Despertou algo na juventude de muitos países e isso é realmente positivo.

A economia está avançando de modo completamente incontrolável. Como poderia ser orientada e qual controle seria desejável?

O único controle desejável seria o exercido pelos órgãos econômicos mundiais, que existem, mas estão a serviço da corrente dominante. Seria necessária uma consciência planetária da comunidade dos destinos humanos. Hoje, pelo contrário, a angústia faz com que nos encerremos sobre a identidade nacional, étnica, sobre o nacionalismo. Em vez de uma abertura da consciência, vital, há um fechamento mortal. Não podemos esconder de nós mesmos essa regressão, melhor vê-la e formar ilhotas de resistência. Criar oásis de pensamento livre, fraternidade, solidariedade, ilhotas de resistência que defendam valores universais e humanistas, e pensar que um dia eles possam se tornar uma vanguarda. Isso já aconteceu muitas vezes na história, acontecerá novamente.

Você acredita na ideia de progresso?

Não. Existem progressos possíveis, progressos incertos e todo progresso que não se regenerar degenera. Tudo pode regredir.